Ode ao surrealismo

Voando no meu unicórnio árabe.
Fugindo de três tanques de guerra que disparam flores.
Meu cigarro não me leva pra passear,
Nem consigo crer no que é vento, sol, ou chuva.
Uma viúva cheia de volúpia cai de pára-quedas na minha vida.
Como uma cachoeira de tubaína, desemboca num ralo triangular.
Aquela raíz, aquela árvore rígida, frígida, enigmática,
Num clima enigmático, como um ímã.
Minha arma está pronta pra atirar cansaço,
No caminho dessa vida, segue sempre no marasmo.
E na casa da razão, quem dirá qualé o sabor do melão?
Sabor doce, brisa salgada, caminho amargo.

1 comentários:

Cibele 19 de setembro de 2010 às 20:55  

!!!

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