Me consome, consome, consome...

  Preciso tomar minha dose de você. Não sei, nem julgo mais se é bom ou mal, sei que é necessário.  A lucidez e a loucura, atos tão impensados, repensados, reinventados, que são só um modo falho e banal de tentar definir que sinto.  Sinto, minto, repito, digo, que amo.   Não há fuga.  Droga, esse sentimento me inunda, imunda dor.
  Sei que posso estar sendo desleal com a lógica e que todos julgam minha decisão um tanto idiota. Mal sabem quantas horas mal dormidas, quantas vezes a desejei aqui, só pra me dizer que tudo vai acabar bem, porque ela está comigo.
 Ah como eu sei, estou dando voltas e mais voltas, com o peito tão apertado, com um desejo de gritar algo que você pode não ouvir...
E assim, continua.
Continua, continua...