E já não sei mais. Os dias não são mais separados por horas, semanas não significam mais nada, e anos passam tão rápidos, e de um modo tão lento e frio, que corta qualquer luta de reação. Que a busca do que não se sabe, mas do que se sente falta, continue, enfim. Se minha mente cria um mundo em que não sou capaz de ser pleno, por que então todos acham que meus sofrimentos são considerados pequenos?
Duvido do calor do Sol, do abraço sincero, a luz do Luar. Duvido da minha sanidade, felicidade, e do meu caráter. Quantas coisas perdidas e largadas, quebradas e cheias de esperanças, dentro de mim.
Minha salvação, minha luz, só virá depois da chuva. E hoje, cai a tempestade. Não me preocupo e nem sinto dor, com a falsa impressão da maximinização de tudo. Só quem sente, à classifica. Quem me vê, e não me reconhece, saiba que nesse exato momento, estão acontecendo mudanças. Me perco, me acho, me escondo, me envergonho. O modo mais explítico de mostrar tudo isso, não é mais possível. Lágrimas não fazem mais parte de mim.
E não ME ENTENDA.
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