"What I've felt, what I've known
Never shined through in what I've shown
Never be, never see
Won't see what might have been
What I've felt, what I've known
Never shined through in what I've shown
Never free, never me
So I dub the unforgiven "
[ Unforgiven, by Metallica ]
Unforgiven.
Sábio careca
Nem sei de onde veio.
Sua história é um mistério.
Mas, sabe-se, que a tristeza foi seu maior amigo sincero.
Nascido como mais um,
Diferente como nenhum.
Tornou-se um soldado singular
Valores ímpares veio passar.
Quem diria,
Quem abraçara o ódio,
Agora por amor vivia.
Exemplo sem fama,
Nada mais o acanha,
Afinal, se ergueu da lama,
Sorriso no rosto,
Sem um tostão no bolso.
Vida inconsequente?
Talvez, um louco, um doente?
Gênio compreendido?
Ou não passa de um fraco reprimido?
Lições aprendi,
Como jamais vi, e senti.
E então, qual certeza o cerca,
SÁBIO CARECA?
Ah, essas mulheres.
Fúteis.
Inúteis.
Burras.
Desalmadas.
Essas mulheres desengonsadas.
O melhor champagne elas desejam,
Quando não ganham jóias, bravejam.
Cabelo, roupas, comidas requintadas
Fuja disso, afinal, é uma tremenda barca furada.
Aquele que está comigo.
Melhor parte de mim,
Age, fere, queima, mente, ri enfim.
Diferentes e tão iguais
Ah, viver sem ele, não dá mais.
Seus passados se cruzam
O presente, realmente é agora
O futuro, nem tente adivinhar
O que importa é amar.
Pensamentos, sentimentos, e a jovem anarquia
Quem vê de fora, certamente riria.
Água e óleo, misturados, e todos juntos
E quem sabe, até o fim de todos os mundos.
Quem é ele?
Garoto velhote,
Que late e não morde,
Um louco racional,
Isso não parece um tanto banal?
Quer abraçar o mundo,
Às vezes, sozinho e confuso
Dupla, tripla, quarta personalidade,
Mas em todas, quer luxúria, mentiras, medos e ambiguidades.
Nada o limita,
Em todos os mundos, transita
Em todas as perguntas, quer justificativa,
Afinal, NADA o fascina.
Vendo a vida pela janela.
Olhares.
Realmente, não sei mais o que significam.
Confusão, desses conflitos,
Buscando seu velho amigo.
A SOLIDÃO.
Todo o calor do mundo não me aquece,
Nem julgo se ele o merece.
Não quero mais o não
Chega desses momentos de violação.
Bate à porta da mente,
A felicidade inexistente.
Quer, grita, chora, não mais que de repente.
Momento.
Morra.
Sangra.
Morra.
E não volte mais aqui.
Sofri demais, pra ser visto como um algo mais.
Se eu sentir vontade de te ver, e saber como sua medíocre vida anda,
É mentira, quero sugar sua infelicidade, tristezas e ódios.
Cansei de tudo,
Mas, quero mais,
Existe inferno,
Mas, quero que nunca conheça a paz.
O seu mundo, entrei, entendi, vivi.
Agora, você mostrou, e fez de tudo que o melhor é...eu sair daqui.
O que você quer?
Que eu fique ao seu lado,
Um amigo, confidente, ou escravo?
Não.
Meu mundo sempre foi maior,
Me reduzi, relevei, por um sentimento,
Agora, infelizmente, o que sobrou foi apenas lamentos.
Mas, enquanto estiver aqui,
Vou querer sua morte, e seu coração.
Então,
Morra.
Sangra.
Morra.
Paralelos.
Dei.
Dei o melhor de mim.
Talvez, não O melhor, mas dei.
Me dei.
Me entreguei.
O que você me deu?
Insônia,
Dor,
E, algumas vezes,
Anestesias de um falso amor?
Você realmente sabe o valor de um amor?
Ou acha que atração já é o bastante, e caramba, já é um primor...?
Propus a evolução, e o crescimento juntos,
E você, me deu o rancor, e a indiferença solitária.
Olha os valores que você prega,
Como uma navalha, corta, sangra e falha.
Mas, eu lembrei,
Você tem o dom de magoar e afastar que te ama, ou já amou
Se, existir justiça, quero que você seja julgada,
E que presa, ferida, sozinha, e que tenha a sua chave jogada.
Se nada adiantar, enfim...
Então, veja o quanto antes, que o melhor...
É você voltar pra mim.
Amigo da sociedade.
Por aqui você reina,
Você domina,
Infelizmente,
Está presente até em minhas rimas.
Antítese do amor
Soldado indolor.
Nos conte seus segredos,
E eu esponho à todos seus medos.
Que houve?
Está cansado de mim?
Meu amigo lhe conto,
Não vai se ver livre de mim tão fácil assim.
Chore, se ajoelhe,
Não terá perdão.
Aqueles valores que trás consigo,
Serão mutilados por minhas mãos.
É, eu sou mal.
Mas, confesse, conviver comigo já se tornou normal.
Estou em casas, lagos, e espelhos,
Favelas, igrejas, e até entre seus dedos.
Não grite, Não fuga,
Nada disso adianta.
Já foi feita a nossa aliança,
Então, me abraçe, e me leve contigo...
E se prepare, está na hora do castigo.
Relato de um heroi sem fama.
Ele morreu.
Infelizmente, toda a dor do mundo não me comoveu.
Sei de quanto tempo ele perdeu.
Quieto.
Mudo.
Seu silêncio sábio,
Em seus olhos se encontra o sofrimento.
A rotina o consumia,
Não fugia, se sentia amigo dessa covardia.
E quando o menor gesto de amor,
Alguém lhe prometeria,
No fundo ele sabia, que corresponder
À tudo isso, ele não conseguiria.
Guerreiro comum,
Da cidade sem heróis,
Seu maior ato de coragem
Foi comprar 5 kg de vagem.
Ah, como ninguém sabe,
A mistura de suor e força de vontade
Nunca o abraçei,
Nunca nos permitimos à isso,
E, no seu leito de morte chorou,
E ninguém esperava isso.
E...ele morreu.
Infelizmente, todo esse relato me comoveu.
Pra Ele.
Ele é tudo.
Pra mim, nunca foi nada.
Com a barba branca,
Ou com a barriga tatuada.
Líder, liderado, bom ou malcriado
A origem de tudo,
É um ponto inusitado.
Amor ou rancor,
Quem sabe.
Até hoje suas ideias não foram comprovadas.
Não quero o justo, e nem o malvado.
As vezes, quero o seu silêncio,
Ou o ódio declarado.
Homem da terra,
A ganância sincera,
E a injustiça impera,
Daquele que nunca se revela.
Epitáfio.
Viagem sem fim,
Dentro de mim,
Momentos ruins,
Fuga do sim.
Minto enfim,
Não quero ser assim,
Amo esse inferno,
o grande calor eterno.
Contradições,
Mudanças de opiniões,
Imposições, sem questões,
O ponto final.
Momento de conclusão,
É momento do salto,
Deixo aqui
Meu testamento falso.
"Daqui não levo nada.
Eu vi, como foi grande essa estrada.
A maldição está agraciada,
Esse eufemismo sempre foi uma coisa manjada.
Quis ir onde ninguém foi,
Mesmo sabendo que nunca mereci nada,
Nunca busquei a evasão...
E desprezo seu perdão."
QUERO.
Quero ver você sangrar.
Quero ver você me amar.
Quero o seu fim, início e meio,
Meu bem, nem vem, não tenho seu e-mail.
Quero ver você sofrer lentamente,
Quero ouvir que me ama loucamente,
Não ligo, pro sim, nem para o não,
Mas tenho medo do seu talvez.
Quero a sua doença,
Desejo a sua descrença,
Sua fuga, ou inocência,
Busco a cada dia o inferno, e que ele possa te abraçar.
Quero te exaurir,
Ah, eu vou te ferir,
Com beijos e abraços,
E com piadas, feito um palhaço.
De longe, sei e vejo o futuro cruel,
Se então, nada mais te fez sentido,
Então, por que ainda continua me seguindo?
Vida imperativa.
Acorde.
Levante.
Escove.
Cuspa.
Desça.
Beba.
Coma.
Odeie.
Pense.
Abra.
Feche.
Saia.
Corra.
Eu disse corra.
Atrase.
Xinge.
Sente.
Faça.
Não pense.
Haja.
Eu disse haja.
Saia.
Coma.
Ria.
Finja estar tudo bem.
Não olhe para trás.
Volte.
Continue.
Minta o quanto puder.
Acabou.
Pegue.
Saia.
E então abra.
Feche.
Repita tudo de novo.
E lembre-se:
Não viva, é isso que esperam de você.
Confissão Dêitica.
Teatro da vida.
A garota despida.
A mentira reerguida,
A muralha maldita.
Casa e comida,
É a nossa busca na vida,
A mentira sincera
A repulsa mantida.
Viver por um amor,
Morrer sem nenhum rancor,
Amar o próximo,
Esse é o nosso negócio.
Não quero me conhecer.
Garota, se for adiante, vai ser arrepender.
O espelho reflete,
O que a alma esquece,
E o vazio me aquece.
Nomeio IMPERDOÁVEL.
' Aquilo tudo cai por terra,
As mentiras reinam por aqui,
Ou agora, saio mais forte
Ou mutilado como jamais senti.
Fez o juramento a si mesmo,
A partir desse dia
Todas as memórias seriam extintas.
Porém, elas possuem vontade própria,
E querem estar ali, atrás da porta.
Armado, desalmado, e atado.
Foge, mostra orgulho, em algo que não quer trasparecer.
Ainda está está aqui?
Já não fez o bastante pra tentar me destruir?
Tentando vender uma imagem suja e turva,
Que todos nós sabemos, ou melhor, não....
Até onde tudo isso pode ir.
Imperdoável.
Nomeio imperdoável,
A tudo aquilo que não será, foi, e virá. '